Estimular e desenvolver nas crianças, jovens e famílias o cuidado pelo outro, sobretudo neste período de emergência, através de trabalhos que podem ser o fruto da fantasia ou a descrição de ações reais, são alguns dos objetivos do concurso “Eu fico em casa… e faço o bem”.

O desafio visa suscitar nos participantes a «expressão dos seus sentimentos e emoções», ao mesmo tempo que sensibiliza «para as relações interpessoais e sociais, com particular atenção ao cuidado do outro como expressão do bem que humaniza a pessoa», lê-se no regulamento do concurso, lançado esta segunda-feira.

A iniciativa, promovida pela arquidiocese italiana de Sassari, em parceria com uma fundação civil ligada à Igreja, parte da carta “O bem interpela e regenera”, que o arcebispo diocesano, D. Gian Franco Saba, publicou em dezembro.

Dedicada à cidade, o prelado invoca, na missiva, o padroeiro de Sassari, S. Nicolau, pedindo a sua intercessão para que a cidade seja regenerada «na beleza da fraternidade, na partilha da solidariedade, na promoção da justiçam na paz, no amor».

Os destinatários, residentes na diocese, são as crianças a partir dos três anos, adolescentes e jovens até aos 25 anos, e as famílias e grupos no máximo de 30 pessoas «que desejem colocar à disposição o seu tempo», podem propor desenhos, colagens, poesias, textos, artigos e ensaios, ou recorrer a formatos multimédia, como apresentações e filmes com um máximo de 4 minutos.

Os trabalhos, a enviar até 20 de abril, serão publicados na página dedicada ao concurso na internet, e os vencedores ganharão vales de compras entre 50 e 150 euros que podem ser usados em papelarias, livrarias e artigos eletrónicos.