Aveirenses no Episcopado
Rubrica dedicada à divulgação da história de bispos nascidos no território da diocese de Aveiro, nas suas duas fases: entre 1774 e 1882 – 1.ª fase | depois de 1938 – 2.ª fase
Textos da autoria de Monsenhor João Gonçalves Gaspar, recolhidos do livro Diocese de Aveiro: subsídios para a sua história, Aveiro: Edição da Diocese de Aveiro, 2014.
Textos publicados nos dias 24 e 11 de cada mês | A diocese de Aveiro foi restaurada em 1938, com bula do Papa Pio XI, datada de 24 de agosto desse ano, e executada em 11 de dezembro.
João Gonçalves Gaspar (Monsenhor)*
D. António dos Santos
D. António dos Santos nasceu em 14 de abril de 1932, no lugar da Quintã, da atual freguesia de Santo António de Vagos, do concelho de Vagos; foram seus pais Daniel dos Santos e Maria de Jesus. Depois de cursar as primeiras letras na escola primária da sua terra natal, frequentou o seminário diocesano de Santa Joana, em Aveiro (1944-1952) e o seminário patriarcal de Cristo-Rei, nos Olivais, Lisboa (1952-1956). Foi ordenado presbítero em 01 de julho de 1956, na igreja matriz de Albergaria-a-Velha, por D. João Evangelista de Lima Vidal. Em 25 de setembro de 1956, foi nomeado vigário paroquial de São Salvador de Ílhavo e, em 05 de setembro de 1961 vigário paroquial da Branca (Albergaria-a-Velha); paroquiou a freguesia de Oiã (Oliveira do Bairro), a partir de 31 de dezembro de 1963; e, em 29 de agosto de 1967, foi transferido para a freguesia de São Salvador de Ílhavo, exercendo também as funções de arcipreste desde o dia 19 de setembro do mesmo ano. Em 1971, em Rocca di Papa, Roma, participou num curso de verão, organizado pelo Movimento do Mundo Melhor. Mais tarde, precisamente em 06 de dezembro de 1979, o bem-aventurado papa João Paulo II nomeá-lo-ia bispo da diocese da Guarda – cargo pastoral que desempenhou desde 02 de fevereiro de 1980 até 01 de dezembro de 2005, data em que o papa Bento XVI aceitaria favoravelmente o pedido de renúncia, por motivo de saúde; passou a viver na sua terra natal. Faleceu em 26 de março de 2018.
*Academia Portuguesa da História
Imagem: Agência Ecclesia