Sáb. Mai 4th, 2024

Conferências


 

 

 

 


“O contexto eclesial do século XV e os desafios que trouxe à Igreja”

 


 

 

 


D. Carlos Azevedo

Carlos Alberto de Pinho Moreira de Azevedo historiador de formação e membro da Academia Portuguesa de História, nasceu em Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira, a 4 de setembro de 1953; estudou nos Seminários do Porto e no Instituto de Ciência Humanas e Teológicas, doutorou-se em 1986, na Faculdade de História Eclesiástica da Universidade Gregoriana, em Roma, e durante esse período, colaborou na Secretaria de Estado do Vaticano, na secção de língua portuguesa.
D. Carlos Azevedo, ordenado padre na Sé do Porto em julho de 1977 por D. António Ferreira Gomes, foi professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) desde 1987 e vice-reitor da instituição académica entre os anos 2000 e 2004; presidiu à direção do Centro de Estudos de História Religiosa da UCP, de 1992 a 2001, e dirigiu a obra ‘Dicionário e História religiosa de Portugal’, tendo sido também presidente da comissão científica para a publicação da Documentação Crítica de Fátima (1998-2008).
Foi nomeado por João Paulo II como bispo auxiliar de Lisboa a 4 de fevereiro de 2005 e ordenado no Porto, a 2 de abril de 2005.
Foi membro da Conferência Episcopal Portuguesa, onde desempenhou diversas funções como Secretário, Presidente da Comissão Episcopal dos Assuntos Sociais e Culturais e membro da Comissão Cultural, do Património e da Comunicação Social.
Foi o coordenador-chefe da Comissão que organizou a Visita Apostólica do Papa Bento XVI a Portugal em maio de 2010. Em 2010 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Henrique do Navegador e no ano seguinte o Papa Bento XVI nomeou-o Oficial do Pontifício Conselho para a Cultura. Recentemente, em dezembro de 2022, o papa Francisco nomeou D. Carlos Azevedo delegado do Comité Pontifício para as Ciências Históricas.
Autor de vários artigos e publicações, destacamos a última obra, apresentada em 2022: “Entre Vaticano e Portugal – Questões de Governo e Pastoral (Séc. XVII a XX)”, onde analisa diferentes percursos de acontecimentos, que marcaram a Igreja de Portugal, como o período logo após a Restauração da Independência, em 1640. Vasto tempo, em que por 28 anos e por imposição da Espanha, não houve qualquer nomeação de bispos para a metrópole e as colónias.


 

“A paz e o diálogo entre culturas e religiões”


 


PEDRO VAZ PATTO

Nasceu a 21 de setembro de 1962, é casado e pai de quatro filhos.
É licenciado em Direito (1985) e mestre em Ciências Jurídico-Políticas (1988) pela Universidade Católica Portuguesa. – Lisboa.
Exerce funções como juiz desde 1989. É juiz desembargador do Tribunal da Relação do Porto (secção criminal) desde 2011.
Foi docente (na área penal e processual penal) do Centro de Estudos Judiciários (2001- 2010).
Preside à Comissão Nacional Justiça e Paz desde 2015.
É diretor da revista Cidade Nova (do Movimento dos Focolares).
É membro, em representação da Conferência Episcopal Portuguesa, da Comissão de Assuntos Jurídicos da COMECE (Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia) e da Comissão da Liberdade Religiosa.


“Futuro da Igreja ou que Igreja de futuro”


Isabel Maria de Oliveira Capeloa Gil (Mira, 22 de julho de 1965) é uma académica portuguesa. É a 6.ª Reitora da Universidade Católica Portuguesa, nomeada pela Congregação para a Educação Católica a 26 de setembro de 2016, por proposta do Magno Chanceler da instituição, D. Manuel Clemente, 17.º Patriarca de Lisboa. Tomou posse a 28 de outubro de 2016. É Presidente da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC), desde 2018.

Professora Catedrática de Estudos de Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa, licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e é Mestra em Estudos Alemães pelas mesmas instituições. Estudou na Ludwig Maximilian Universität, em Munique, Baviera, e na Universidade de Chicago, em Chicago, Illinois, doutorando-se em Estudos Alemães na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa, da qual foi Diretora entre 2005 e 2012,[4] tendo contribuído para o desenvolvimento de uma estratégia de especialização inteligente para a unidade, sobretudo nas áreas de Comunicação e Cultura, e pelo alargamento da relação com o mundo empresarial nestes setores.

Com mais de 150 trabalhos publicados, o seu trabalho de investigação tem contribuído para a definição do campo dos Estudos de Cultura. Na gestão universitária, tem-se destacado no desenvolvimento da estratégia de internacionalização e investigação da Universidade, da qual foi Vice-Reitora entre 2012 e 2016 e responsável pelos pelouros de Investigação e Internacionalização.

Criou e coordenou entre 2014 e 2015 a rede de colaboração entre a Universidade e o sector cultural, onde se incluiu o Mestrado em Estudos de Cultura da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, considerado como o terceiro melhor Mestrado de Gestão das Artes a nível mundial.

Pertence e tem ocupado cargos de gestão em diversas associações científicas nacionais e internacionais, das quais se destacam a ICLA (International Comparative Literature Association) e a ICA (International Communication Association). Foi Professora Convidada em diversas Universidades, entre as quais se contam a Universidade de Munique, a Universidade Ca’Foscari de Veneza, a Houston School of Film da National University of Ireland, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e a Universidade de São José, em Macau. Foi Investigadora Visitante do Wissenschaftskolleg, em Berlim, e do Freeman Spogli Institute for International Studies da Universidade de Stanford.Desde 2010 tem o título de Honorary Fellow da School of Advanced Studies da Universidade de Londres. Coordenou o Research Leadership Forum da Global Federation of Competitiveness Councils(GFCC).[8] É ainda membro do European Council of Foreign Relations,[9]do Conselho Consultivo da Fundação Calouste Gulbenkian e Presidente do Conselho de Administração da Fundação UCP.


José Miguel Fraga Cardoso nasceu em 1986, sendo natural de São Torcato (Guimarães – Portugal). Ordenado presbítero em 2011 na Arquidiocese de Braga, entre 2011-2014 foi responsável pelo Gabinete do Arcebispo Primaz de Braga, coordenador do Departamento Arquidiocesano para as Comunicações Sociais e formador no Seminário Menor de Braga. Entre 2014-2018, foi pároco em cinco paróquias no arciprestado de Fafe, bem como presidente do Lar de Idosos de S. Romão de Arões e do Lar da Criança de Revelhe, instituição que acolhe crianças e jovens em risco. Entre 2018-2023, foi enviado a prosseguir estudos eclesiásticos em Roma. Desde 2023, trabalha no Dicastério para a Cultura e Educação da Cúria Romana (Vaticano).
Quanto à sua formação académica, além do Mestrado em Teologia (2010) e da Licenciatura Canónica em Teologia Pastoral (2014) frequentados na Universidade Católica Portuguesa (Braga), mais tarde, na Pontifícia Universidade Gregoriana em Roma, concluiu a Licenciatura Canónica em Teologia Dogmática (2020), o Diploma em Teologia Prática com especialização em Pastoral Familiar (2022) e o Doutoramento em Teologia Dogmática (2023).