Sex. Abr 26th, 2024

Revista Igreja Aveirense | Apresentação

 

Leia, aqui, a  Revista Igreja Aveirense (Edição de julho a dezembro de 2019)
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O ano pastoral 2019-2020 é o segundo do triénio dedicado à vocação cristã como resposta ao chamamento de Deus. Esta resposta é sempre pessoal e realiza-se em Igreja, visa seguir Jesus Cristo nas suas atitudes históricas, fruto da compaixão misericordiosa, e celebrá-Lo, desde já em sinais sacramentais, na sua vida gloriosa e “saborear” o futuro que nos espera na Sua companhia. Esta resposta desabrocha normalmente na realização integral da pessoa, na relação com os demais, sobretudo na família de sangue e nas vocações de especial consagração.

Tem por lema “Família, vocação de amor e caminho de santidade”. Está redigido em texto que integra este número da nossa revista. É objeto de cuidada programação em ordem a que a família seja cada vez mais “Igreja doméstica” e cumpra a missão de “ser a primeira escola onde, com amor se acolhe a vida, se celebra a fé e se promova o desenvolvimento social, particularmente nas situações mais vulneráveis”.

Para prosseguir este objetivo, o programa escalona a ação pastoral em três fases cronológicas: Até ao Natal; do Natal à Páscoa e depois da Páscoa; e em três níveis: o diocesano, o arciprestal e o paroquial. E converge para a Festa da Família, a celebrar em Assembleia Diocesana.

Os agentes pastorais prosseguem a sua ação, ora prologando processos iniciados no ano passado, ora promovendo iniciativas novas, ora integrando, sem absorver, as propostas dos movimentos familiares. Como facilmente se pode verificar ao longo do texto.

O senhor Bispo impulsiona e alarga horizontes ao programa, e faz publicar a carta pastoral “Cada família, uma história de amor” e a releitura dos dados à prática religiosa com os respetivos desafios abrangendo toda a Igreja diocesana. E quase a terminar, afirma: “Ter em conta a deterioração progressiva da identidade cristã e da especificidade da vida da graça, assumida como caminho de santidade, e que se verifica mesmo entre os cristãos praticantes. Não esqueçamos que a nossa vocação é uma vocação apostólica, diocesana e secular, que nos leva a anunciar o Evangelho no meio do mundo e a partir do coração de uma Igreja local. Evangelizar é dialogar com o coração do homem e da mulher contemporâneos, com a consciência de que só o amor é o que permite ao cristão ser íntegro. Evangelizar o coração desta cultura é, simultaneamente, chamamento a deixarmos evangelizar o nosso coração sacerdotal, a nossa vida consagrada, a nossa vocação ministerial. Se prestarmos a devida atenção ao exercício deste ministério, a fé capacitará os nossos batizados para fazer “cristãs” as suas múltiplas atividades, bem como as suas diversas condições de vida”.

O Vigário Geral dedica reflexões pertinentes ao matrimónio que a revista reproduz. A vida pastoral decorre com normalidade nas paróquias e arciprestados, nos secretariados, nas comissões e obras apostólicas. Algumas com especial significado como a da ordenação de dois novos presbíteros e a colaboração missionária do P. Francisco Melo, na Ilha do Príncipe, ao abrigo de um acordo entre as dioceses de Aveiro e de São Tomé.

Igreja Aveirense termina este número evocando e homenageando três memórias notáveis: A do Cónego Póvoa dos Reis, a de Monsenhor Amílcar Amaral e a de Monsenhor Raúl Mira. A títulos diferentes, mas todos por serviços relevantes à Igreja e, por ela, à sociedade em que viveram.

A equipa redatorial