Desde taizé que ainda não soube explicar a ninguém o que foi aquela avalanche de emoções. E se calhar não há explicação. Digo-lhe isto porque depois de ler pouco ou nenhum sentido vejo nas minhas palavras mas eu percebo-as. Aproveite o textinho se der, um beijinho!

Estar em Taizé é muito parecido como ser Taizé. Porque, afinal, Taizé é tudo acerca de pessoas, dos outros, de nós mesmos. É achar que vamos encontrar respostas e afinal trazemos uma mala cheia de mais perguntas, certamente bem mais ambiciosas.

Taizé é de facto a fonte de que se fala, que nós, de tão incrédulos com o efeito da sua água, acreditamos que a conseguimos levar e saciar outro alguém noutro ponto do planeta. Mas aprende-se a ser tão descomplexado que uma simples mão cheia não chega para matar a sede. É então daí que retiro que a sede não se mata nem nunca se matou de uma vez só. É saciando poucas e bastas vezes. Nós seremos cada vez melhores e mais felizes se formos reflectindo,  ajudando, acolhendo, dando, não tudo de uma só vez, mas grão a grão.