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Deus caminha connosco

Deus caminha connosco

PROJETO PASTORAL DA DIOCESE DE AVEIRO | 2024-2027

Deus caminha connosco

Corresponsabilidade, sinodalidade e ministerialidade

O Plano de Pastoral para o próximo triénio (2024-2027) tem três palavras-chave:  corresponsabilidade, sinodalidade e ministerialidade. Identificados que estão os desafios a ter presentes ao longo deste período, é necessário que estes sejam assumidos por todos e levados à prática em todas as comunidades cristãs.

A Carta Pastoral Deus caminha connosco, publicada aquando do encerramento do Ano Jubilar dos 600 anos da nossa Igreja Catedral, apresenta-se como o documento de onde emanam os princípios que nos irão orientar na caminhada sinodal que estamos a fazer.

Se a corresponsabilidade exige a participação de todos os batizados, não podemos falar de sinodalidade se não houver empenho e dedicação de todos neste caminho que estamos a trilhar. Todos devem assumir que a renovação exige conversão das pessoas e das comunidades.

A Igreja só se entende na corresponsabilidade ministerial, quando cada um se sente ao serviço dos outros, sendo fundamental aprender a ouvir-nos uns aos outros – bispo, padres, diáconos, religiosos e leigos; todos, todos os batizados.

A vivência do Ano Jubilar, bem como os 75 anos do nosso seminário de Aveiro, devem despertar em cada um de nós sentimentos de esperança, e sentirmo-nos chamados a colaborar na missão de sermos “peregrinos na esperança”. 

A Igreja de Aveiro “reclama” que nos sintamos sempre mais Igreja em caminho de renovação. Esta para chegar a todos e mais longe, sem perder a essência e a alegria do Evangelho, tem de ser assumida efetivamente por todos.

Não pode haver renovação sem conversão pastoral, pois este é o caminho de renovação da Igreja, de mudança estrutural e metodológica. «A Igreja deve aprofundar a consciência de si mesma, meditar sobre o seu próprio mistério (…). Desta consciência esclarecida e operante deriva espontaneamente um desejo de comparar a imagem ideal da Igreja, tal como Cristo a viu, quis e amou, ou seja, como sua Esposa santa e imaculada (Ef 5,27), com o rosto real que a Igreja apresenta hoje. (…) Em consequência disso, surge uma necessidade generosa e quase impaciente de renovação, isto é, de emenda dos defeitos, que aquela consciência denuncia e rejeita, como se fosse um exame interior ao espelho do modelo que Cristo nos deixou de si mesmo» (EG 26).

A comunhão, tão necessária para que haja transformação/renovação, requer uma participação consciente e responsável. Procuremos estar em diálogo contínuo uns com os outros sob a ação do Espírito Santo. Não tenhamos medo de arriscar quando se trata de fazer opções pastorais. A diocese de Aveiro sonha com comunidades cristãs que coloquem Cristo ressuscitado no centro da sua vida, vivam a comunhão como o sinal visível dessa presença e formem discípulos missionários que saibam dar razões da sua fé.

Os desafios que atualmente se nos apresentam requerem uma identidade cristã mais pessoal e fundamentada; é fundamental dar razões da nossa fé no local de trabalho, no ambiente familiar, nos momentos de lazer ou diversão… São Pedro pede aos cristãos da Ásia Menor, e hoje a cada um de nós, «Confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça» (1Pe 3,15). Todos somos convidados – bispo, sacerdotes, diáconos, consagrados, leigos empenhados – a travar esta batalha na qual a formação cristã seja fruto do empenhamento de todos.

Que cada um se sinta entusiasmado e seja capaz de levar outros a concretizar este sonho que nos propomos para este triénio pastoral.

† António Moiteiro, Bispo de Aveiro

Deus Criador e Deus de Amor,
Em Ti vivemos, nos movemos e existimos.
Envia-nos o Teu Espírito,
Para sermos discípulos de Cristo Ressuscitado,
vivermos com alegria e responsabilidade,
sermos fermento de esperança,
em comunhão com toda a Igreja,
com Maria, nossa Mãe,
e Santa Joana, nossa padroeira.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ámen.

“Eis o que diz o Senhor, não penseis mais no passado, pois vou realizar algo de novo algo novo, que já está a aparecer: não o notais? Vou abrir um caminho no deserto para dar de beber ao meu povo“. (cfr Is 43, 14-20).

Ao longo da história, a Igreja tem-se empenhado em compreender e adaptar o sonho de Deus para a humanidade. O processo de consulta no âmbito do Sínodo “Por uma Igreja Sinodal: comunhão, participação e missão”, revelou na sua síntese a importância de uma permanente leitura crente da realidade diocesana, de modo que as opções pastorais tornem visíveis o Reino de Deus anunciado e testemunhado por Jesus.

Assim, a síntese diocesana da consulta Sinodal, juntamente com a Carta Pastoral do nosso Bispo, D. António Moiteiro, intitulado Deus caminha connosco, de 11 de maio de 2024, são guias valiosos e sinais de esperança para compreendermos o plano divino na realidade atual em que vivemos, nos movemos e existimos.

1. O Sonho de Deus

Deus sonha com um mundo onde todos sejam corresponsáveis na construção do seu Reino, vivendo em comunhão, paz, justiça e amor[1]. Um mundo onde não haja nem sofrimento, nem pobreza, nem guerra. Um mundo em que cada pessoa realize plenamente os dons e carismas que recebeu para viver a aliança com o Criador[2]. Esse sonho, presente desde sempre na Sagrada Escritura, revela-se na pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, abrindo-nos ao infinito amor misericordioso de Deus por cada um de nós[3].

Eis o convite que o Papa Francisco nos faz enquanto Igreja, quando diz: “Olhemos para Jesus! (…) Reconheçamos a nossa fragilidade, mas deixemos que Jesus a tome nas suas mãos e nos lance para a missão. Somos frágeis, mas portadores dum tesouro que nos faz grandes e pode tornar melhores e mais felizes aqueles que o recebem. A ousadia e a coragem apostólica são constitutivas da missão”[4].

2. O Sonho para a Nossa Realidade

O sonho para a nossa realidade, será sempre uma opção missionária “capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação”[5].

Para compreendermos o sonho de Deus no hoje da nossa realidade, é urgente ter presente a realidade humana, social, cultural e eclesial em que vivemos, pois “a Igreja, na sua relação com o mundo e cultura atuais enfrenta grandes desafios e reclama-se um outro modo de presença, onde se acolhe e se escuta”[6].

Por isso, é necessário iniciar processos e caminhos de renovação e de reforma, seja pela conversão pessoal de cada batizado, seja pela renovação das estruturas, seja pela escuta atenta do que o Espírito diz à Igreja de Aveiro, conforme nos indicou o processo de consulta Sinodal da nossa Diocese[7].

Todos temos os nossos sonhos, mas o mundo de hoje enfrenta diversos desafios, tais como a desigualdade social, a degradação ambiental, a fragilização dos valores familiares e a crise de fé, aos quais devemos contribuir de modo vital para mostrar o caminho da alegria e da esperança que se renova em Jesus Cristo[8].

No contexto específico da nossa Diocese, podemos identificar desafios como a diminuição do número de fiéis, a pouca prática religiosa, o envelhecimento da população, o número crescente de imigrantes e a dificuldade de cada cristão em comprometer-se e sentir-se corresponsável na vida e missão da Igreja. Perante esta realidade não devemos ceder na missão de anunciar a Boa-Nova, mas estar disponíveis para um caminho de rejuvenescimento, formação, renovação, revitalização e conversão à lógica do Reino na igreja diocesana, na qual não podemos enfrentar a realidade com sentimentos negativos, nem nos fecharmos nos muros das nossas Igrejas, pois é necessário atualizar “o sonho”, o que implica estar preparados para acolher as surpresas de um caminho, onde todos e tudo deve ser considerado (cfr. Mt 1, 20) para bem da missão confiada a esta Igreja particular[9]

3. Um Sonho Vivo e Dinâmico

Diante dos desafios presentes na nossa realidade diocesana, o sonho de Deus atualiza-se e torna-se ainda mais relevante. É preciso que a Igreja, como comunidade de fé, se envolva na construção de um mundo mais justo e fraterno, à luz do Evangelho[10].

Queremos corresponder ao sonho de Deus, e, para isso, são necessárias ações concretas e transformadoras, sendo fundamental que a Igreja promova a justiça social, defenda os mais vulneráveis, cuide da Casa Comum, atenda às realidades e transformações culturais e ao diálogo inter-religioso, mas, acima de tudo, que a Igreja de Aveiro se renove. Logo, temos de fazer opções pastorais que estimulem e consciencializem a todos no papel premente e importante da corresponsabilidade ministerial, na presença eclesial no território e nos organismos e pessoas que são rosto da igreja diocesana[11].

4. Cristo Ressuscitado

Como refere o Papa Francisco, Deus é especialista em transformar crises em sonhos, pois Ele abre as crises a novas perspectivas que não imaginávamos antes, talvez não como esperamos nem idealizamos, mas como Ele sabe e nos desperta[12]. Na Páscoa, somos convidados a fazer este caminho dos sonhos, um caminho novo, tal como nos despertam a viver os discípulos de Emaús. Um caminho de encontro com Cristo Ressuscitado que nos desafia, como seus discípulos missionários, a testemunhar com entusiasmo o encontro com Ele e a reconhecê-lo ao partir do Pão.

Somos chamados a viver este sonho de Deus, confiando com esperança no horizonte que se abre à Igreja diocesana, sempre cheio de caminhos belos e surpreendentes ao viver o esplendor da ressurreição, para a Igreja sinodal em missão[13].

Deus caminha conosco, sempre, e a experiência dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35) iluminam o caminho de cada um de nós, à luz do encontro com Jesus ressuscitado. Eles vivem essa alegria do encontro com Jesus, depois de passarem pelo desânimo, pela falta de esperança e pela experiência da perda[14].

O projeto diocesano para este triénio, tem como sentido último, ajudar todos a viverem radiantes a alegria do encontro com Cristo Ressuscitado, de modo que O possamos reconhecer em todas as realidades diocesanas e comunitárias, tal como nos refere o papa Francisco:

Cada um de nós encontrou o Senhor e tem dificuldade de falar sobre isto. Cada um de nós poderia dizer muito sobre isto: ver como o Senhor nos tocou, e partilhá-lo: não querendo ser um mestre para os outros, mas partilhando os momentos únicos em que percebemos o Senhor vivo e próximo, que acendeu a alegria nos nossos corações ou enxugou as nossas lágrimas, que transmitiu confiança e consolação, força e entusiasmo, ou perdão, ternura. Estes encontros, que cada um de nós teve com Jesus, devem ser partilhados e transmitidos. É importante fazê-lo na família, na comunidade, com os amigos.

O modelo de vida e ação pastoral é aquele que permite uma maior fidelidade a Jesus, ao seu Evangelho e ao seu modo de agir: caminhar com as pessoas, conhecer a realidade das suas vidas, seus problemas e anseios, para lhes anunciar a salvação, pois “quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” (EG 1).

Assim sendo, o episódio dos discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35) ajudar-nos-á a enquadrar biblicamente os objetivos deste ano e do triénio, em termos de método – fazer caminho, escutar, discernir, formar, enviar – e de fundamento – “quando nos reunimos no seu amor Ele nos explica o sentido das Escrituras e nos reparte o pão da vida”. Jesus não é apenas Aquele que caminha sempre connosco, mas também Aquele que conduz o nosso caminho. É Ele o pastor que nos guia, é Ele o mestre que ensina os discípulos e ajuda-os a encontrar o sentido para a vida, tal como nos recorda o papa Francisco: “Cristo ressuscitado é Aquele-que-parte-o-pão e, simultaneamente, o Pão-partido-para-nós. E, por conseguinte, cada discípulo missionário é chamado a tornar-se, como Jesus e n’Ele, graças à ação do Espírito Santo, aquele-que-parte-o-pão e aquele-que-é-pão-partido para o mundo”[15].

A viagem para este triénio será a maior riqueza da vida diocesana e o maior tesouro, na medida em que deixamos Ele entrar para ficar connosco, presidindo às nossas vidas e às nossas comunidades, mas também viver com o coração ardente, colocando os pés ao caminho.

No repartir do Pão, na Eucaristia, vivemos o encontro com Jesus vivo e presente, sacrifício e doação, luz e amor, para fazermos um caminho onde se renovam todas as coisas a partir d’Ele. Somos caminho no Caminho, onde arde nos corações dos fiéis o Lume Novo, a Páscoa de Jesus, para vivermos “exultantes de alegria” (Salmo 126,3).

Mel | Colmeia | Favos | Abelhas – (descarregue imagem)

O estímulo a empreender este caminho de corresponsabilidade, sinodalidade e ministerialidade, é para ser vivido com ardor, laboriosidade e comunhão. Assim, somos todos convidados, a viver e a sermos, a diocese de Aveiro e suas comunidades, como colmeias, respondendo aos apelos da Igreja neste tempo, recuperando a vitalidade da vida cristã e o desenvolvimento integral da pessoa humana[16].

1. O mel, símbolo de Cristo

O mel produzido pelas abelhas na colmeia é, frequentemente, considerado um símbolo do próprio Cristo. A sua doçura e pureza aludem à natureza divina de Jesus, enquanto o seu poder curativo e nutritivo representa a salvação e a graça[17].

2. A Igreja e os Cristãos

A colmeia é uma metáfora para falar da Igreja. Nesta, existe a cooperação da comunidade na vida dos fiéis, tal como o trabalho das abelhas. Estas tiram das flores apenas o que serve para o mel, tal como recorda São Basílio: “Como as abelhas sabem tirar das flores o mel, diferenciando-se dos outros animais que se limitam a gozar do perfume e da cor das flores (…). Elas não vão indistintamente a todas as flores, nem sequer procuram tirar tudo das flores nas quais pousam, mas tiram só o que serve para a elaboração do mel, e deixam o resto”[18].  A colmeia remete-nos para a Igreja, organizada e ordenada, com todo o Povo de Deus, a desempenhar as suas funções e ministérios para viver com fé, esperança e caridade.

3. Comunidades

Os favos de mel representam a presença e participação na construção e revitalização da igreja local, de forma que nos tornemos cada vez mais famílias de famílias e comunidade de comunidades, capazes de partilhar juntos os dons, carismas e ministérios, respondendo todos à sua vocação batismal, assumindo um papel mais ativo, para sermos uma Igreja que seja sinal de comunhão.  Assim, a colmeia será fortalecida por haver um maior e melhor entrosamento entre todos – grupos, movimentos, paróquias, arciprestados e dioceses -, em “que todos se sintam parte integrante de uma Igreja viva e onde possam dispor e render os dons recebidos”[19]

4. Virtudes e qualidades cristãs

As abelhas são conhecidas por serem laboriosas, diligentes e cooperantes, o que radica a vida cristã, no discipulado missionário, em que não somos apenas chamados a seguir Jesus no seu agir, no seu estilo de vida, no seu ministério, mas a tomar a cruz e segui-lO (cfr. Mc 8,34).

5. Ressurreição

A colmeia, constituída por hexágonos, é fruto do trabalho das abelhas, reportando-nos para o Círio Pascal, produzido com o mel das abelhas, onde a criação torna-se portadora dessa luz, que é Cristo Ressuscitado, a Luz da Páscoa Florida. Quando o néctar se transforma em mel, pode ser considerado como uma metáfora da transformação do corpo físico durante a ressurreição da morte para a vida eterna.

«A Igreja deve aprofundar a consciência de si mesma, meditar sobre o seu próprio mistério (…). Desta consciência esclarecida e operante deriva espontaneamente um desejo de comparar a imagem ideal da Igreja, tal como Cristo a viu, quis e amou, ou seja, como sua Esposa santa e imaculada (Ef 5,27), com o rosto real que a Igreja apresenta hoje. (…) Em consequência disso, surge uma necessidade generosa e quase impaciente de renovação, isto é, de emenda dos defeitos, que aquela consciência denuncia e rejeita, como se fosse um exame interior ao espelho do modelo que Cristo nos deixou de si mesmo» (EG 26).

Papa Francisco

6.1. Objetivo geral

O Projeto pastoral diocesano de 2024-2027 tem como objetivo geral:

Promover e animar

processos de corresponsabilidade e ministerialidade

para uma identidade cristã numa Igreja sinodal.

6.2. Objetivos pastorais do triénio 2024-2027

  1. Dinamizar as caminhadas do Advento/Natal e Quaresma/Páscoa na busca e vivência da identidade cristã: ser discípulo missionário de Cristo ressuscitado.
  2. Viver o Ano Jubilar na Diocese, assumindo e vivendo a esperança como raiz da identidade cristã.
  3. Implementar o novo itinerário catequético, assumindo e vivendo a fé como raiz da identidade cristã.
  4. Instituir o serviço da animação sócio-caritativa, assumindo a caridade como raiz da identidade cristã.
  5. Reavivar o dom do amor e do serviço no seio da família, enquanto Igreja doméstica.
  6. Promover a fraternidade sem fronteiras, repensando o acolhimento eclesial diocesano e das suas comunidades.
  7. Viver os 75 anos do seminário (14-11-1951), promovendo uma verdadeira cultura vocacional.
  8. Sensibilizar o povo de Deus e formar os agentes de pastoral, na corresponsabilidade, ministerialidade e sinodalidade.
  9. Organizar, discernir e implementar novas formas de presença da Igreja no território, considerando novos ministérios, serviços e processos de discernimento e decisão.
  10. Conhecer os agentes de pastoral da nossa diocese e o seu perfil, a partir das várias estruturas de corresponsabilidade e organização pastoral.
  11. Repensar e reformar a Cúria diocesana.
  12. Cuidar da Casa Comum, promovendo nas comunidades cristãs e nos respetivos espaços, uma efetiva conversão ecológica e sugerir caminhos de atuação concreta com vista a uma ecologia integral.
  13. Valorizar o Dia do Senhor, recordando que a participação dos fiéis na celebração da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja.
  14. Evangelizar o povo de Deus, procurando através dos meios de comunicação social a promoção da dignidade humana e da comunhão eclesial.
  15. Implementar ações no âmbito da pastoral juvenil, onde os jovens sejam testemunhas de Cristo ressuscitado, levando o Evangelho aos outros jovens.

6.3. Objetivos pastorais para o ano 2024-2025

  1. Viver o Ano Jubilar na Diocese, assumindo e vivendo a esperança como raiz da identidade cristã.
  2. Implementar o novo itinerário catequético, assumindo e vivendo a fé como raiz da identidade cristã.
  3. Sensibilizar o povo de Deus e formar os agentes de pastoral, na corresponsabilidade, ministerialidade e sinodalidade.
  4. Organizar, discernir e implementar novas formas de presença da Igreja no território, considerando novos ministérios, serviços e processos de discernimento e decisão.
  5. Conhecer os agentes de pastoral da nossa diocese e o seu perfil, a partir das várias estruturas de corresponsabilidade e organização pastoral.
  6. Repensar e reformar a Cúria diocesana.
 OUTUBRO 2024
5sábAbertura do Ano Pastoral
6domSemana Nacional da Educação Cristã [até dia 13]
12sábFormação “Comunicar (com) Esperança”
18sexVigília de Oração pelas Missões
20domDia Mundial das Missões
 
 NOVEMBRO 2024
03domSemana de oração pelos Seminários [até dia 10]
08sexVigília de oração pelos Seminários
09sábMinistros Extraordinários da Comunhão – formação
16sáb“Corresponsabilidade, sinodalidade e ministérios. Formar para a Renovação” – Jornada de formação
17domDia Mundial do Pobre
23sábCelebração diocesana do Dia Mundial da Juventude
23sábMinistros Extraordinários da Comunhão – formação
 
DEZEMBRO 2024
01domDomingo I do Advento – D. António Moiteiro celebra na Sé [19h]
02segRecoleção do clero
21sábPartilha diocesana da Luz da Paz de Belém
29domAbertura Solene do Ano Jubilar – Porta Santa – Sé
 
 
JANEIRO 2025
26domJubileu dos Diáconos Domingo da Palavra de Deus
28terFormação interdiocesana do Clero [até dia 30]
 
FEVEREIRO 2025
2domJubileu dos Consagrados
 
MARÇO 2025
5quaQuarta-feira de Cinzas
5quaRecoleção do Clero
8sábPeregrinação diocesana a Fátima
9domDomingo I da Quaresma – D. António Moiteiro celebra na Sé [19h] com inscrição de catecúmenos para batismo
22sabJubileu dos Agentes/Educadores Cristãos
24seg250 anos da execução do breve Militantis Ecclesiae gubernacula [instituição da diocese de Aveiro] e elevação da Igreja da Misericórdia a catedral de Aveiro
28sex24 horas para o Senhor
 
ABRIL 2025
6domJubileu dos Doentes
13domDomingo de Ramos na Paixão do Senhor
17quiMissa Crismal Quinta-feira Santa
18sexSexta-feira Santa
19sábSábado Santo
20domDomingo de Páscoa
 
MAIO 2025
4domSemana de oração pelas Vocações [até dia 11]
10sábJubileu da Criança e do Adolescente
11domDomingo do Bom Pastor
12segDia de Santa Joana Princesa, padroeira da diocese
18domBênção de Finalistas
26segSemana Nacional da disciplina de EMRC
 
JUNHO 2025
1domAscensão do Senhor Jubileu das Famílias
8domDomingo de Pentecostes
19quiSantíssimo Corpo e Sangue de Cristo
27sexSagrado Coração de Jesus Jubileu dos Sacerdotes
 
JULHO 2025
6domAssembleia e Jubileu Diocesano
NOVEMBRO 2025
16domJubileu dos Pobres
23domJubileu dos Jovens | DMJ
DEZEMBRO 2025
14quiJubileu dos Reclusos
28domEncerramento do Ano Santo na Diocese – Sé

[1] RSi, n.1a: “Um fruto inestimável é a acrescida consciência da nossa identidade de Povo fiel de Deus, dentro do qual cada um é portador de uma dignidade que deriva do Batismo e é chamado à corresponsabilidade pela missão comum de evangelização“;

Cfr. RCEP, n.1.2:a-c.

[2] RSi, 8a: “Os sacramentos da iniciação cristã conferem a todos os discípulos de Jesus a responsabilidade da missão da Igreja. Leigos e leigas, consagradas e consagrados, e ministros ordenados têm igual dignidade. Receberam carismas e vocações diversas e exercem papéis e funções diferentes, todos eles chamados e nutridos pelo Espírito Santo para formar um só corpo em Cristo. Todos discípulos, todos missionários, na vitalidade fraterna de comunidades locais que experimentam a suave e confortante alegria de evangelizar. O exercício da corresponsabilidade é essencial para a sinodalidade e é necessário a todos os níveis da Igreja. Todo o cristão é uma missão neste mundo”

[3] RSi, n.15:e-f.

[4] GEx, n.131.

[5] EG, n. 27.

[6] SdA, n. 9.

[7] SdA, n. 30.

[8] Cfr. RSi, 8dSdA, nn. 44-45; RCEP, n.4.2:a-d.

[9] cf. RSI, n. 14b-e; SdA, n.

[10] cf. RSI, n. 4.

[11] Cf. FRANCISCO, Discurso aos participantes na Assembleia Geral do Movimento dos Focolares, 6.2.2021; As crises são uma bênção, inclusive no plano natural — as crises da criança no seu crescimento até à maturidade são importantes — também na vida das instituições. Falei longamente sobre isto no meu recente discurso à Cúria Romana. Há sempre a tentação de transformar a crise em conflito. O conflito é negativo, pode tornar-se negativo, pode dividir, mas a crise é uma oportunidade para crescer. Cada crise é chamada a uma nova maturidade; é um tempo do Espírito, que suscita a exigência de realizar uma atualização, sem desanimar perante a complexidade humana e as suas contradições.

RSi, n. 12b-c; 9b-e; SdA, nn. 30-32.

[12] Cfr. FRANCISCO, Angelus, 18.12.2022.

[13] Cfr. FRANCISCO, Angelus, 18.12.2022.

[14] Cfr. FRANCISCO, Audiência geral, 7.2.2024.

[15] FRANCISCO, Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 2023, 6.01.2023, n.2.

[16] JOÃO PAULO II, Visita “Ad limina apostolorum” aos bispos da Bélgica, 18.09.1982.

[17] Livro das Horas de Sforza (séc. XV); Fresco da Basílica de São Clemente em Roma (séc. XII); Obra “O apicultor” de Marc Chagall (1958). Em alguns santos, encontram-se referências à abelha, nomeadamente em: Santo Ambrósio (compara a eloquência de Jesus ao doce néctar da abelha); São João Crisóstomo (usa como metáfora para a laboriosidade e a organização da Igreja) e São Bernardo de Claraval (considerava a abelha um símbolo do Espírito Santo).

[18] S. BASÍLIO, Oratio ad adolescentes, n.4;

PIO XII, 27.11.1948: “As abelhas são modelos de vida e atividade social, nos quais cada classe tem o dever de realizar e o executa exatamente – é quase tentado a dizer conscienciosamente – sem inveja, sem rivalidade, na ordem e posição atribuída a cada um com cuidado e amor… Ah, se os homens pudessem e ouvissem a lição das abelhas: se cada um soubesse como fazer seu dever diário com ordem e amor no posto atribuído a ele pela Providência; se todos soubessem como desfrutar, amar e usar na harmonia íntima da lareira doméstica os pequenos tesouros acumulados longe de casa durante seu dia de trabalho: se os homens, com delicadeza, e para falar humanamente, com elegância, e também, falar como cristãos, com caridade em suas relações com seus semelhantes, só se beneficiassem da verdade e da beleza concebida em suas mentes, da nobreza e bondade transportadas nas profundezas íntimas de seus corações, sem ofender por indiscrição e estupidez, sem sujar a pureza de seu pensamento e seu amor, se eles soubessem como assimilar sem ciúme e orgulho as riquezas adquiridas pelo contato com seus irmãos e desenvolvê-las por sua vez por reflexão e pelo trabalho de suas próprias mentes e corações; se, em uma palavra, eles aprendessem a fazer por inteligência e sabedoria o que as abelhas fazem por instinto – quão melhor o mundo seria.

[19] RCEP, III.

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