O animador vocacional é aquele que vê a sua vida como vocação e que colabora ou com funções educativas ou funções pastorais na comunidade. Aqui cabem naturalmente todos os baptizados, mas todos os outros que por missão são especialmente enviados em nome da Igreja.
O seu trabalho é especialmente acompanhar as pessoas em crescimento. A formação destas pessoas nasce pelo desejo próprio, com a ajude de Deus, da liberdade e da experiência. Podemos olhar para o animador vocacional como[1]:
- Um pai ou mãe na fé. Preocupa-se e cuida do crescimento daqueles que estão ao seu cargo.
- Um irmão na fé. Gera confiança nos seus intervenientes, o que gera credibilidade. O exemplo é o dos companheiros de Emaús, em que Jesus percorre o mesmo caminho com eles.
- Um amigo ou amiga. A amizade conduz à verdade do coração e doação recíproca. Trata-se de uma amizade fundamentada em Deus e orientada para Deus.
- Um mestre e um guia seguro. É mestre porque educador, ou seja, ajuda à iniciação da fé com o seu testemunho e não apenas com palavras ou conselhos.
- Um artesão. O papel do animador é de mediar e por isso envolve-se com os seus dons na formação que dá. Fixo na realização global, tem atenção a cada aspecto: humano, intelectual, social e espiritual.
- Um orante com sentido eclesial. A oração pelas vocações é um passo fundamental na Pastoral vocacional. Reza-se, pois toda a acção de chamar vem de Deus e não para dar um suporte externo à nossa acção. O animador vocacional é alguém que cuida também da sua relação com Deus.
[1] Cf. Mario Oscar Llanos, Servire le vocazioni nella Chiesa, Roma 2005, 407-414.