A pastoral social é lugar vocacional, na medida em que é expressão da caridade cristã comprometida nas mais variadas situações. Neste caminho são importantes as formas de voluntariado, que se podem tornar espaços de interrogação vocacional. O documento final do Sínodo sobre os jovens indica que, embora existam muitos que vivam em indiferença, tantos outros jovens comprometem-se «em iniciativas de voluntariado, cidadania ativa e solidariedade social, que devem ser acompanhados e encorajados para fazer sobressair os talentos, as competências e a criatividade dos jovens, incentivando a assunção de responsabilidade por parte deles. O compromisso social e o contacto direto com os pobres continuam a ser uma ocasião fundamental de descoberta ou aprofundamento da fé, e de discernimento da própria vocação.» (Documento final do sínodo sobre os jovens, 46).
Os jovens vivem de forma especial o desejo de comunhão. A caridade da Igreja alimenta-se e suscita a comunhão. A vocação exige comunhão e a comunhão alimenta a vocação. Neste sentido, a expressão da caridade constituem o caminho de todos os cristãos. Neste sentido, o voluntariado constitui uma oportunidade para suscitar um progressivo compromisso de vida, embora seja necessário acompanhar, de modo que exista a consciência de que o bem realizado, mais do que uma melhoria do mundo, é expressão da fé que actua pelo amor (cf. Bento XVI, Deus é amor, 33; CEP, Bases da pastoral Vocacional, 29).