A educação tem a missão de ajudar a crescer as crianças e jovens do nosso tempo, ainda que exista a dificuldade da transmissão dos valores cristãos. À educação compete ajudar os jovens a crescer harmónica e responsavelmente a sua condição, podendo participar da vida social e colaborar no bem-comum.
A escola, em especial a escola católica, deve promover a consciência crítica da cultura e do lugar da vocação. Isto reflecte-se também na valorização que se faz da vida consagrada e do ministério ordenado. É fundamental que o jovem vá desenvolvendo a consciência da vida como vocação.
Os educadores têm a missão de reconhecer com atenção individual os valores que muitos jovens têm, promovendo a que os jovens no quotidiano possam responder às grandes perguntas da vida, educando para o amor, para a atenção ao próprio mundo interior para perceber as pequenas e grandes chamadas.
Procurar orientar os jovens nesta fase traduz-se num itinerário da progressiva personalização:
- Procura pela própria identidade, começando a passar de uma heteronomia para uma autonomia;
- Crescimento, com o desenvolvimento dos interesses, geralmente entre o meio familiar ou cultural;
- Fase da orientação, fase do confronto entre os próprios desejos e as suas possibilidades, ajuda pela consciência de si;
- Fase dos valores, típica da primeira juventude, mas cujos valores nem sempre são autênticos;
- Fase da vocação, típica da juventude com base num projecto pessoal de vida, à luz de um percurso pessoal e de valores mais autênticos (fé, verdade, …).
Para isto acontecer importa promover:
- Formação dos pais e educadores para as possibilidades de escolha existenciais;
- Prevenção da desistência da escola;
- Coordenação de actividades com outras comunidades formativas;
- Procura de apoio especializado na procura da identidade;
- Cultivação da capacidade dos interesses pessoais e da consciência crítica;
- Formar para ajudar a formar o habito de decisões justas;
- Valorização do serviço;
- Ajudar a criar um projecto de vida.