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Comissão Diocesana da Cultura | Aveiro
A cultura é o pulsar dos povos…
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A Comissão Diocesana da Cultura | Aveiro congratula-se com a decisão do Tribunal Constitucional que reconheceu a inconstitucionalidade da ‘lei da eutanásia’ e espera que seja compreendido o sinal dado de que a indisponibilidade da vida humana exige reforço de todas as medidas para que, em situação de particular fragilidade, ela seja cuidada e protegida.
A Comissão Diocesana da Cultura | Aveiro pretendeu, ao longo de todo este tempo, contribuir para o esclarecimento sobre o que fica em causa com a legalização da eutanásia, publicando artigos e notícias, na rubrica ‘Letra Viva | Valores de uma cultura que cuida e não mata’.
Os tempos apelam ao respeito pela vida e não ao seu abandono. A morte, por eutanásia, de cada um de nós é a morte da humanidade de todos.
Neste contexto, esta Comissão Diocesana da Cultura tudo fará para continuar a ser sinal da esperança e voz do reconhecimento de que ‘dignidade humana’ é sinónimo de inviolabilidade da vida dos humanos.
Leia aqui os artigos entretanto publicados nesta rubrica.
Projeto criado pelo ISCRA
Agora, sob a responsabilidade da Comissão Diocesana da Cultura
Coordenação da exposição: Arquiteta Rosa Lopes
Veja o vídeo da exposição.
Entre 25 de maio e 25 de julho de 2019 - Claustro dos Apóstolos (Seminário de Aveiro)
O mistério da encarnação de Deus entre os homens, como Homem, como O Homem, define a identidade do Cristianismo na sua relação com cada tempo e cada lugar. O Cristianismo tem, como marca genética, o dever de falar a língua dos homens e mulheres de cada tempo, de cada lugar.
A língua de que se faz a linguagem dos homens terá de ser a língua de que se fará a linguagem de Deus entre os homens.
Ora, a «língua» em que se expressam os valores, os sonhos, os desejos mais profundos de cada povo assume a forma de cultura, enquanto constelação de frutos, de bens que, sendo semeados agora, serão colhidos no futuro. Na verdade, é cultura aquilo que se cultiva e que um dia se colherá, ideia bem expressa na própria etimologia do termo que alude a uma dimensão futura feita de cultivo e colheita.
O Cristianismo, sendo religião e, por isso, definido na sua identidade de culto, que colhe algo que já foi semeado anteriormente, algures no passado, não é alheio a cada tempo, não ficando ancorado e preso ao que se some na bruma ancestral. O Cristianismo está muito mais em dinamismo de referência ao futuro, ao que ainda não é presente, pela marca de antecipação do sentido definitivo que lhe vem da fé na ressurreição, do que detido a olhar para o Senhor que se elevou aos céus. São os homens deste tempo e deste lugar, quem faz o Hoje da salvação, quem espera que Deus se faça presença, através da Palavra. São estes homens, que se fazem da e na cultura, que esperam que se lhes fale, com uma língua que compreendam, de palavras que só podem ainda titubear, mas que lhes desvelam uma realidade apenas vislumbrável por acenos.
A história demonstra a inutilidade de pretender negar a condição intrinsecamente cultural do homem. Não há homem sem que o seja numa cultura determinada. Mas o que o homem é transcende o que a cultura faz dele.
É na cultura que o Cristianismo acontece… Ainda que o Acontecimento de que fala o Cristianismo supere os limites da cultura.